quinta-feira, 19 de junho de 2008
Conselho de Ilha Graciosa votou por unanimidade contra proposta que cria o Parque Natural da Ilha Graciosa.
Conselho de Ilha Graciosa, reunido ontem nos Paços de Concelho, votou contra a proposta que cria o Parque Natural da Ilha Graciosa.
A decisão deste órgão tomada por unanimidade, é justificada com o facto do Conselho de Ilha não ser contra nem insensível às questões ambientais, mas é contra o facto de não se poder visitar os Ilhéus de Baixo, quer pelos locais, quer por quem faz turismo na Graciosa. O Conselho de Ilha não encontra justificação para que não se possa usufruir de um tipo de marisco que ali existe, conhecido por cracas, pois este marisco mesmo que não seja apanhado, ao fim de algum tempo morre. O mesmo acontece em relação ao Ilhéu da Praia.
O Conselho de Ilha diz mesmo que “tendo em conta o reduzido perímetro da Graciosa, as áreas de costa a proteger são extremamente amplas”, levando quase a que não se possa navegar junto à costa da Graciosa e muito menos pescar, o que aquele órgão considera “um exagero”.
Outro aspecto que levou o Conselho de Ilha a votar contra, é de que no Conselho Consultivo deveria haver lugar para, pelos menos, dois elementos da Assembleia Municipal.
A terminar, o Conselho de Ilha refere no seu parecer que “ a aprovar-se esta proposta tal e qual como está e tendo em atenção a legislação já existente, bastante restritiva, será cada vez mais difícil viver na Graciosa, estando-se assim a contribuir para a sua desertificação.
Na reunião de ontem o Conselho de Ilha emitiu ainda parecer sobre a primeira alteração ao decreto legislativo regional que estabelece o regime jurídico de protecção e valorização do património cultural móvel e imóvel, proposta à qual o Conselho de Ilha em nada se opôs
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