terça-feira, 17 de março de 2009

Navio Atlântida




A última edição de o “Expresso” é demolidora relativamente ao navio “Atlântida” em vias de ser entregue pelos Estaleiros de Viana do Castelo à Atlânticoline. Diz que o navio orçado inicialmente em 40 milhões de Euros e que já soma 48 milhões, só por milagre será entregue em Maio, tais são as anomalias detectadas pelo IPTM. A Atlânticoline reagiu e diz que as questões suscitadas pelo IPTM encontram-se solucionadas ou em vias de solução e que só receberá o navio após ser certificado pelas entidades competentes. Por mais optimistas que sejamos, a construção daquele navio anda empeçada desde o início: projecto “velho” e a revelar insuficiências, incumprimento do prazo de construção e custo acima dos 40 milhões contratados (mais 20%). Acresce o facto de que não se constrói um barco como um automóvel de série, que se recusa se não vier com todo o equipamento encomendado. Um navio é, normalmente, uma peça única, por isso mais complexo e exigindo do armador um acompanhamento passo a passo, uma fiscalização amiúde, desde o projecto, à construção, por forma a que não haja imprevistos e as situações não sejam irreversíveis. Pelos vistos, e atentando no “Esclarecimento” emitido pela Atlânticoline, isso vem sendo feito também por parte do armador. Acresce o facto de o contrato prever penalizações, a primeira das quais pode ser accionada já: incumprimento do prazo de entrega.

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