A II Bienal de Turismo Subaquático terminou no passado sábado na Graciosa. Após dois dias repletos de palestras dedicadas ao mar, os participantes defenderam a necessidade “de criar e dinamizar grupos de operadores marítimo-turísticos" para a actividade. Os vários especialistas e técnicos consideraram que o turismo subaquático nos Açores, apresenta um elevado potencial de crescimento, principalmente em ilhas mais pequenas, como é o caso da Graciosa, Flores e Corvo, todas recentemente classificadas como Reservas da Biofera.
Nas conclusões finais, os participantes defenderam a aplicação de medidas práticas e efectivas que contribuam para uma melhor acessibilidade ao “Destino Açores” e realçaram “a necessidade urgente de eliminar, ou pelo menos mitigar, com o envolvimento dos interesses públicos e privados as condicionantes impostas ao nível do transporte aéreo”, nomeadamente os preços elevados.
Os participantes chamaram ainda a atenção das autoridades regionais para “ouvir todos os parceiros e incorporar os seus contributos no planeamento da actividade turística”, apostando “na informação, formação e sensibilização de todos os operadores”. Defenderam também o estabelecimento de incentivos fiscais para todos os tipos de combustível utilizados pelas embarcações da actividade marítimo-turística.
Entre os especialistas que marcaram presença no evento, destaque para o português Luís Saldanha, promotor do Parque da Arrábida, Alex Lorent, responsável pelo Parque das Ilhas Medas, nas Canárias, e Rui Guerra, campeão do mundo de fotografia subaquática.
Para além dos trabalhos, a organização promoveu duas exposições de fotografia de Nuno Sá e Luís Quinta e uma exposição de pintura da artista Margarida Madruga.
fonte da radio graciosa
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